я тебя отпускаю
O tempo fornece as respostas
Inúteis e úteis
Profundas e superficiais
Cheiros e sabores
Um passaporte que nunca tive ou um dia terei
Vasto e tão pequeno universo....
O tempo fornecerá as respostas
Tão inúteis agora
Tão úteis e sem sentidos por sentir.
Eu deixo você ir ...
E nada além da minha existência fará este encontro um desencontro
O corpo não rege a alma pois as palavras foram profundas no universo que estivemos ...
Renato Fernandes
Eu tento entender e sentir quais são os cheiros e dogmas atribuídos a vasta e pouca visão e sentidos a mim dado .
Eu tento invadir meu interior sendo escravo de mim mesmo estando a esmo ou incoerente na coerência da vida .
Eu tento não tentar e sendo assim é quase impossível delegar meus sentimentos pois ninguém o entenderá.
Eu tento , eu o precursor do meu momento , o indivíduo que sucumbe segundo após segundo na vasta imensidão prisão .
Eu tento tendo partes de um mapa , partes de um código em meu DNA , uma história esquecida em uma nuvem densa sem direito a ver .
Eu tento , e quais são os motivos de estar sem realmente sentir e viver ?
Talvez uma abreviação para um retorno sem dívidas em um mundo outrora nosso , outrora meu ...
Renato Fernandes.
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Um pouco de verdade no tempo que ainda me resta
Um pouco mais de desejos não tão loucos realizados
Um pouco de uma boa adega de bons vinhos a disposição
Um pouco de inúmeras melodias , de bons clássicos , boas obras de arte
Um pouco desse muito que depois que me for continuará pouco para muitos mas muito para o tempo que assim resistirem .
Um pouco de tudo para que possa eu conhecer a rosa dos ventos nesse paraíso terra ...
Um pouco de verdade no tempo que ainda tenho e ser na paleta da vida uma cor viva ...
Um pouco , não é muito e acredito que todos sem exceção tem procurado essa parcela na existência .
Um pouco que peço a quem não sei e desconheço sua real natureza , mas se me vejo realmente destitui se a imagem e semelhança.
Um pouco , ter um pouco da real manifestação de prova de quem sabe haver um paraíso .
Renato Fernandes.
E o dia amanhece , meus olhos doem o clarão na janela me enlouquece .
E o dia amanhece , luz ... eu escuridão , solidão que me fiz ser .
As vezes ouço o cantar dos pássaros outras vejo o sol , porém nem a própria depressão me aguenta e intendo que há uma psicologia diferente ...
E o dia amanhece , o tempo diz que dormir é para descansar o corpo e então eu pergunto como descansar a alma ?
Ações dos tempos que satisfazem e nos condena a inércia para que não venhamos ter uma vida condicional.
E o dia amanhece num contínuo piscar , o corpo relaxa treme as pálpebras começam a aceitar que terminou a ronda noturna e o corpo tem que descansar...
o passado fervilha
o presente é frio e solitário
o futuro desconhecido mesmo em sonhos utópicos.
o dia amanhece os galos cantam ... eu me vou sem despedidas assim como uma hora dessas ir sem volta e a deixar tudo ...
tudo que nunca tive , que nunca foi ou será meu .
E o dia amanhece tudo que fica se termina uma hora ou outra , a cem anos atrás éramos futuro , hoje esses cem anos é passado e no meio de tudo isso sempre haverá um presente .
Um presente que já foi aberto ou usado por outro momento em uma outra suposta brecha no tempo .
Renato Fernandes
Uma marca desapercebida em meio a bilhões , uma massa física que se funde em um tempo tão curto .
O começo onde começa?
Mesmo após mergulhar nessa procura já sabendo e tendo a suposta resposta ainda há questões que intrigam e alucina com dogmas hereditários .
Assim surge umas tantas blasfêmias na santa hipócrisia humana em condenações finais sem nunca ter encontrado realmente o começo .
Pois o o começo onde começa é torpe e sem resposta, é acuado e frustrado por nada ainda entender ...
Então , nem o começo nem o fim o que supostamente nos é dado é o meio .
Meio de fazer o melhor começo beirando sempre o fim ...
Renato Fernandes
Insistente
Eu queria não insistir tanto na insistência de sentir o que não posso na inquietante trajetória da ofuscada existência.
Eu queria insistentemente eclodir em um amanhecer em que outrora ainda fosse parte sem excluir o presente num futuro incoerente na existência.
Eu queria ..
Insistente , coerente uma mente em descompasso em um laço num raio de proporções desconhecidas ...
Insistente pensamentos em nuvens de outono e inverno, inércia , uma razão ilusória em melodias suaves ...
Uma versão sentida na carne e na alma talvez já condenada sem melancolia e nem drama .
Insistente
Em cada eu quero ou queria , em tantos outros tantos existente existências ao redor o que faria ?
Uma fábula , uma história entrelaçada , fascinação em um presente que segundos após torna-se esquecido ou talvez desconhecido...
Autor: Renato Fernandes
