domingo, 26 de janeiro de 2020
Talvez mais
Mais um segundo
Mais um minuto
Mais uma hora
Mais um dia
Mais do tempo
Talvez mais
Mais de mim
Mais das pessoas
Mais do mundo e muito mais do universo .
Talvez tantos mais
Mais talvez pode haver menos de tudo isso
Menos tempo das horas
Menos da matéria física que se imagina
Menos controle sobre a ideia de mais
Menos do que talvez mais seja incoerente
Uma resiliência atribuída num talvez mais ou menos te tudo .
Autor : Renato Fernandes
sexta-feira, 24 de janeiro de 2020
Madrugada
Sono profundo para muitos noite clara para outros tantos , subterfúgios e pensamentos férteis campos de silêncio , calmaria .
Nem sempre calma o que possível descansa a alma ao contrário tormento , prescrição para o amanhã de eventos .
Madrugada
A manhã escura da terra a luz do outro lado a vida nos três tempos , a velocidade da luz do pensamento o consciente que conscente o inconsciente .
Uma vida ligada no elo do infinito , prova verdade da imortalidade em um universo que se expande .
Madrugada
Olhos fechados entre abertos ao tempo em dimensões surreais e palavras estáticas , frases em construção .
A luz em breve ascenção assim igual a publicação , o regurgitar interior alívio do pensar .
Madrugada
Predominante parte , matéria escura conjecturas ou tudo que não pode ser e ser .
Horas passam o retorno é parte do elo que anteriormente foi dito ou possivelmente desenhado , isso me amedronta pelo fato do infinito ser ...
Autor : Renato Fernandes .
Scopaethesia
Visto por alguém a quem você não vê , esteja onde estiver em vida ou quem sabe em morte .
Algo que assusta embusca da imagem distorcida , um sinal do inconsciente consciente a quem vê ...
Scopaethesia
Do grego skopein [olhar] e aesthesis [sensação].
Dito isso sempre estamos a ser observados , falados e fadados ao fato de sermos muitos e não solitários mesmo achando estar .
Scopaethesia
De laços do outrora , imagens do passado , amor regresso e entusiasmo fado .
Um eclipse de nostalgia um estigma , o certo do não querer insistente em emergir .
Scopaethesia
Diz o tempo e o mesmo constrói suas estradas adornada de tudo na visão do observador , pois a janela é o próprio tempo ....
Autor : Renato Fernandes
domingo, 19 de janeiro de 2020
Viajante
-Aquele que gosta de explorar e conhecer novos lugares. Ele tem o prazer de caminhar na direção do novo. Deseja conhecer novas culturas e novos povos.
Viajante
Uma particularidade de cada um no mundo físico onde vamos quando se pode ao redor do mundo , assim conhecer as culturas e seus dogmas , sua arte e gastronomia .
Uma reação seguida de ação e de qualquer forma é sempre uma aventura uma eclosão de conhecimentos consciente e subconsciente .
Viajante
Um gosto e um vício pertinente , algo que acredito nunca ter fim nem começo exato de chegada ou partida .
Quem chega vem de algum lugar onde outro provavelmente está indo , isso é um movimento excelente de existência de qualquer vida sendo humana ou não humana .
Viajante
Espírito que aprende na matéria em matéria , um veículo perfeito em qualquer parte do universo mesmo desconhecido .
Anos trocados em horas minutos e segundos , uma suposta eternidade viciosa em elementos não descobertos pelo sentido .
Viajante
Sou e somos a espera do desembarque ou embarque , onde vamos aqui sabemos onde estamos agora é possível não saber .
Seguindo seria seguir e estar seria uma questão física pois o que não vemos é onde realmente estamos pela velocidade que se encontra nosso veículo inconsciente .
Autor : Renato Fernandes.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
Visão verdade
Visão ...
Me vi tão longe que perto de mim estava somente minha sombra .
Minha face eu não via ; mas quem vê a própria face sem algo para refletir ?
Caminhei sobre a ponte que criei , abaixo nada além de nuvens brancas há montanhas afrente e tenho que saltar .
Me vi neste salto , o vento no rosto e entre meu corpo e caio entre a grama meus joelhos afundam no verde eu levanto olho adiante e sigo . As nuvens atrás começam a se dissipar , uma lua e atrás das montanhas a frente raios de sol .
Me vi em altitude respirando um ar que nunca havia experimentado era frio , era bom e uma cabana surge adiante tem janelas de vidro grande e uma varanda limpa com uma cadeira confortável.
Me vi ali com o vento soprando e meus olhos cheio de natureza ....
Ouço algo é tudo tão rápido e uma cortina abre no céu delírios de uma visão .
Me vi a sonhar que escrevia com os dedos , que escrevia em palavras que todo mundo as lia , faltou tinta ...
Tinta para tantas letras , visão que passa , tal como vi .
Me vi tão longe que perto era realmente o inverso do universo , meu universo criação minha por meus desejos meu reino .
Me vi no verbo de tudo , vou voltar ou vou silenciar ? Mas já estou no silêncio , alguém me chama vou atender devo voltar ...
Voltar a me ver atendendo meus sonhos que o presente nega por outrora , esse presente não é meu pois tenho sem reflexo me visto agora .
Autor : Renato Fernandes.
Me vi tão longe que perto de mim estava somente minha sombra .
Minha face eu não via ; mas quem vê a própria face sem algo para refletir ?
Caminhei sobre a ponte que criei , abaixo nada além de nuvens brancas há montanhas afrente e tenho que saltar .
Me vi neste salto , o vento no rosto e entre meu corpo e caio entre a grama meus joelhos afundam no verde eu levanto olho adiante e sigo . As nuvens atrás começam a se dissipar , uma lua e atrás das montanhas a frente raios de sol .
Me vi em altitude respirando um ar que nunca havia experimentado era frio , era bom e uma cabana surge adiante tem janelas de vidro grande e uma varanda limpa com uma cadeira confortável.
Me vi ali com o vento soprando e meus olhos cheio de natureza ....
Ouço algo é tudo tão rápido e uma cortina abre no céu delírios de uma visão .
Me vi a sonhar que escrevia com os dedos , que escrevia em palavras que todo mundo as lia , faltou tinta ...
Tinta para tantas letras , visão que passa , tal como vi .
Me vi tão longe que perto era realmente o inverso do universo , meu universo criação minha por meus desejos meu reino .
Me vi no verbo de tudo , vou voltar ou vou silenciar ? Mas já estou no silêncio , alguém me chama vou atender devo voltar ...
Voltar a me ver atendendo meus sonhos que o presente nega por outrora , esse presente não é meu pois tenho sem reflexo me visto agora .
Autor : Renato Fernandes.
domingo, 12 de janeiro de 2020
O que somos realmente na verdade ?
O que na verdade somos ?
Somos esquecidos quando possivelmente queremos e lembrados quando infelizmente devemos .
Somos um grão pesado , um gasto desnecessário de recursos naturais quando não produzimos e produção é necessária para evolução .
O que na verdade somos !
Eclode em cada amanhecer onde muitos abrem seus olhos outros muitos fecham escurecendo seu dia a espera da noite .
Um juiz de nós mesmos , um realizador de feitos passados que hoje é utopia ...
O que na verdade somos
É descoberto na dor e não no amor , é visto de inúmeros modos diferentes pois somos diferentes .
Num mundo de utilidades , um canivete suíço , ser útil é parte fundamental e se a mente para de vez onde estaremos é uma incógnita .
O que na verdade somos
É uma mente cheia de desejos e realizados ou não possivelmente na engrenagem da matéria fez sua contribuição .
De alguma forma houve um motivo de estar e as vezes creio que saber e restrito para manter o equilíbrio .
O que realmente somos ?
A esperança de enxergarmos a chave para abrir a porta e sair do mundo que afunda em seu materialismo .
Talvez muitos não sejam e jamais iram enxergar mas não há erro nem culpa e sim fazem parte da máquina controladora dos que vêem .
O dia amanhece e nada mudou no tudo .
A noite começa e nem sempre adormecemos .
No meio disso tudo a criação ....
Autor : Renato Fernandes.
Somos esquecidos quando possivelmente queremos e lembrados quando infelizmente devemos .
Somos um grão pesado , um gasto desnecessário de recursos naturais quando não produzimos e produção é necessária para evolução .
O que na verdade somos !
Eclode em cada amanhecer onde muitos abrem seus olhos outros muitos fecham escurecendo seu dia a espera da noite .
Um juiz de nós mesmos , um realizador de feitos passados que hoje é utopia ...
O que na verdade somos
É descoberto na dor e não no amor , é visto de inúmeros modos diferentes pois somos diferentes .
Num mundo de utilidades , um canivete suíço , ser útil é parte fundamental e se a mente para de vez onde estaremos é uma incógnita .
O que na verdade somos
É uma mente cheia de desejos e realizados ou não possivelmente na engrenagem da matéria fez sua contribuição .
De alguma forma houve um motivo de estar e as vezes creio que saber e restrito para manter o equilíbrio .
O que realmente somos ?
A esperança de enxergarmos a chave para abrir a porta e sair do mundo que afunda em seu materialismo .
Talvez muitos não sejam e jamais iram enxergar mas não há erro nem culpa e sim fazem parte da máquina controladora dos que vêem .
O dia amanhece e nada mudou no tudo .
A noite começa e nem sempre adormecemos .
No meio disso tudo a criação ....
Autor : Renato Fernandes.
Verbo
Estado
Tv ligada em paisagens e sonhos , amanhceu lá fora e aqui dentro a noite continua .
A cortina cobre a luz que dribla entrar , o relógio em seu tic tac no criado mudo ao lado .
Estado
De portas fechadas palavras surgem na mente , roupas no chão , espelhos , travesseiros e lençóis amarrotados .
O vento artificial que sopra pois o verão ainda persisti , são estações , um ciclo .
Estado
Me vejo no alto vendo meu outro eu , escrevo e sussurro o que vejo é estranho é real .
Onde a realidade esta em horas utópicas em que sentir é um estado da mente consciente e subconsciente .
Estado
Explicar do jeito fácil é eminente e aparentemente cruel , é estar perto dos lugares que almejo ir e sendo assim vou ....
Autor: Renato Fernandes.
Tv ligada em paisagens e sonhos , amanhceu lá fora e aqui dentro a noite continua .
A cortina cobre a luz que dribla entrar , o relógio em seu tic tac no criado mudo ao lado .
Estado
De portas fechadas palavras surgem na mente , roupas no chão , espelhos , travesseiros e lençóis amarrotados .
O vento artificial que sopra pois o verão ainda persisti , são estações , um ciclo .
Estado
Me vejo no alto vendo meu outro eu , escrevo e sussurro o que vejo é estranho é real .
Onde a realidade esta em horas utópicas em que sentir é um estado da mente consciente e subconsciente .
Estado
Explicar do jeito fácil é eminente e aparentemente cruel , é estar perto dos lugares que almejo ir e sendo assim vou ....
Autor: Renato Fernandes.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2020
Quero
Quero te dar muitas canções , muitas de inúmeras estrelas e viver sendo a água para sua cede saciar .
Quero embriagar me com seus beijos , dizendo sim , e amando como outrora nunca amei .
Um dia quero
Quero escrever e gravar no tempo para eternamente saber , saber das flores que te dei e darei , dos momentos que sempre contigo sonhei e vivo sempre estará .
Quero sorrir e ver seu sorriso , e na ternura de seus olhos te dar os meus , te amar sempre sempre ....
Um dia quero
Poetizar seu sono , seus gestos suas palavras , apagar o outrora com nosso agora e jamais deixar você .
Quero o que não tivemos longe um do outro e se houver lágrimas será de nossas emoções por tempos trancada e agora refrescando nossos beijos estão .
Um dia quero
Tudo que não tivemos , pois guardo aqui no fundo de minha alma meus sentimentos por você no desconhecido momento que iremos nos encontrar ...
Autor: Renato Fernandes.
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
Saudades
O tempo se esvaindo as lembranças que insiste o colorido descolorindo como fotos antigas penduradas na parede .
Partituras jogadas composições não terminadas no papel , tudo um momento que hoje jas .
Saudades
Cavalgadas que fiz , caminhadas e o cheiro de tais dias que jamais esqueço e revejo o outrora na margem do agora .
Fui , sim fui na rosa dos ventos do meu tempo e hoje relembrando os amores pela terra que vivi fico aqui ....
Saudades
De tudo que eu amei e amo mesmo não demostrando , as perguntas me assolam e talvez guardado em mim uma última força para rever e viver meus sentimentos antes do fim .
Nada no hoje é doloroso e o tudo se aglomera para uma desejada eclosão de estar novamente com os sentidos em natureza de campo , montanhas , cavalgadas amores , vendo o ciclo do amor diário que vivi .
Autor : Renato Fernandes.