Este é o fim de onde nunca houve começo , um incoerente início da certeza única de um fictício fim ...
Um trageto marcado pela distração de um tempo dominante ao qual todos são igualmente encantados de alguma forma ou direção .
Estranhos Momentos
Um outrora estagnado em uma mente tão presente para um futuro tão incerto e desconhecido , porém certo do que além ninguém sabe .
A inércia de um corpo como placas tectônicas a espera de uma movimentação , um núcleo em movimento por ansiedades , desejos , tais todos únicos .
Estranhos Momentos
Fruto possivelmente maduro da criação de um criador desconhecido e na incoerência certamente criado na mente , na verdade somos o que criamos .
Hoje somos o que somos amanhã e nada de futuro além do que possamos entender no exato momento que nada pode se entender ...
Eu regresso , eu entendo , o ente consciente , suspiros da carne entrelaçado com o espírito sem memória e com muitas marcas de outrora .
Estranhos Momentos
Conjecturas , flâmula egoísta , dependência de sentimentos quase extintos se não fosse o quase .
A gravidade até então explicada nos consome , junto ao tempo que creio somente existir por nossa existência ...®️®️®️®️®️
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Autor : Renato Fernandes