Lembranças

Lembro da lua na janela

Do sorriso seu mais brilhante que ela 

Do amor reluzente produzido 

Dois corações e você tão bela ...

Lembro da lua na janela

Do amanhecer do outro dia 

Seu café com um pouco de leite 

Seu perfume meu deleite 

Uma vida que emergia ...

Lembro de tudo cada dia 

Cada momento 

Cada lua e flor 

Cada cabelo seu ao vento 

Cada beijo um monumento ...

Lembro da lua na janela 

De você quando ia e quando vinha 

De quando ficava e da primavera de quando partiu ...

Lembrar , uma prévia insistente de uma esperança ardente de outra lua na janela ...

Com você ...

 Autor :Renato Fernandes

Sinfonia

Por vezes calmaria e outras tantas tempestades , por vezes inocente e outras culpado entre o que é certo e errado .

Por vezes instinto e outras distinto e no intro relutância caos e perseverança ...

Por vezes nem sei o que ser no reflexo da existência , sabendo que sou na pergunta insistente da coerência incoerente .

Por vezes é tempestade e também calmaria , é um silêncio de palavras e nada de magia .

Por vezes agonia , liberdade , simetria , duas vias distintas na vida minha .

 

Autor : Renato Fernandes

Eu Revelo

Eu me revelo em meio a rebelião inconsciente no intuito discreto e descrente .

Eu me revelo sem que entendas a frase ou palavra a frente pois nada é tão frio que não possa ser quente .

Eu me revelo a mim ser inconsequente e talvez visto como incoerente , porém um ser que sente .

Eu me revelo em meio a rebelião dos segundos , em um bombardeio ensurdecedor ...

Eu me revelo , e sem mistério , etéreo andarilho a procura de um monastério

Eu me rebelo em me revelar sem que entendas onde realmente vou estar ...

Autor : Renato Fernandes

Já Fui

....

já fui esperança no ventre 

já fui criança 

já fui adolescente que sente e 

adulto que pensa 

já fui andarilho 

já fui viajante 

já fui semblante inquietante 

já fui outrora estudante , curiosidades para sonhos adiante 

já fui poeta pensante e continuo em instante 

já fui o que hoje não sou e sou o que ontem não fui 

já fui tantos e tantos não sou 

já fui longe de mais no presente , quem sabe amanhã ?

construção inexistente ...

Autor : Renato Fernandes.