Penso no outrora me refugiando no agora
Finjo existência na inexistente presença que a tempo foi embora .
Penso num instante semblante rosado e lúcido do amor , tanto amor sucumbindo o tempo e extravasando as noites e subtos momentos .
Eu penso
Refletindo causos passados no presente por uma exata ausência que intimida o silêncio em um estrondo das batidas de um coração inerte.
Penso , entorpecido os sentidos e sentido adormecido no qual o futuro criança desconhece mas certamente saberá .
Eu penso
Sim sempre penso , reúno tais tempos pois são minhas e meus no tudo que tive e talvez tenha a sorte de ter .
Penso que agora é tarde no sentido presente pois a madruga é fria quando se está só , mas nunca é tarde no sentido futuro ao qual foi regado suavemente por outrora sentindo calor .
Autor : Renato Fernandes.
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