E no silêncio inerte contemplo a força que se esvai da matéria presente ao corpo outrora jovem agora talvez somente a alma .
Mas a orquestra da natureza real do derredor contempla diariamente sua real ou irreal presença , faz com que me sinta aventureiro , faz com que me sinta eterno mesmo sendo mortal .
E para muitos passou o tempo e continua passando na embriaguez cômica do onipresente momento , um barco a espreitar o cais após uma tempestade , um flagelo de superioridade deficiente .
E nesta utópica nave de devaneios , sentimentos acobertados por inúmeros outros sucumbe a verdadeira vida lá fora , porque aqui dentro lá fora almeja entrar .
Neste tempo em que os ponteiros do relógio mais parecem um velocímetro de um carro de corrida e na batida para se o tempo . Daí uma pertinente pergunta :
Voltamos , ficamos ou seguimos ?
O tempo está passando , mas seremos menos ou mais na ampulheta do mesmo ?
Seremos a imaginação fertilizada da consistência de sutilezas , ou talvez nunca existimos realmente .
RFS
AUTOR:. Renato Fernandes.
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