segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Um Grande Sentimento

Um grande sentimento .
Por vezes superficial e profundo , que irradia em todas nossas terminações nervosas e isso é normal .
Tão normal que foge nossas espectativas , tão tolo somos em não escutar nosso eu , uma faculdade de múltiplos sentidos .
Superioridade diferente de algo tão simples ! 
Dentro de um domo acuado , adornado de possíveis mentiras na realidade de um momento único porém disperso . . . 
Todos querem sempre mais que ouro ou prata , um valioso odre no deserto das verdades de hoje , talvez maia . 
Um só em milhares e esse quebra cabeça pode já ter se perdido suas peças e nem mesmo percebemos. 
É adornado de suposto egoísmo até percebermos que somos feliz em não procurar , em não mais sermos tão tolos ao emaranhado de seda de outros .
Somos nós , sou eu , decisão de caminhos ,  errante e tudo mais . . . 

Autor: Renato Fernandes .

domingo, 23 de dezembro de 2018

Quem Pintou Quem .

Quem pintou quem ?
Com a palheta em mãos atribuições de cores em um mundo continuamente sendo criado , isso é por vontade do criador de qual lado ?
Diluentes no godê , pincel em mãos e tem se a oportunidade de criar , se aventurar na tala , em detalhes ou em sensações . . .
Atribuise sentimentos em inúmeros momentos , tais enquietantes anceios acalmados no contorno de cada linha , cada gesto .
A palheta está em mãos , os gestos emergindo de águas profundas desobstruindo as vias de oxigênio para alma em saudade que até reinventa a vida !
No mais inconcebível universo mental humano , quem deu a quem tanto ?
É só uma pergunta sem cor no vazio de uma tela , sobre um cavalete recostado a parede fria do pensamento , adornado por fim com um manto surrado .
Num gesto de desespero maculado , pois ainda persiste uma reflexão sobre seu término ,
Sobre se há espírito em ambos os olhares .
O espírito primeiro que dilui todas as cores , gesto inquietante  no silêncio mútuo da visão de suas obras .

Autor : Renato Fernandes

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Noites em Claro

Noites em claro escuro .
Inúmeros pensamentos 
Inúmeros pernilongos 
Quantidade de preceitos , de conjecturas , versos e tudo mais .
Noites intermináveis .
De bons gostos sem ter gosto algum 
De fadas e duendes
De mentiras recíprocas eminente .
Noites tranquilas 
Obsoletas na maioria delas , no entanto se aproveita 
Aproxima-se o raiar do dia , no decorrer disso o desespero maculado do torpe instante .
Noite que persiste 
Minguante para o espaço que chega a um próximo provável claro escuro .
Noite iluminada mente 
Fervor deliberado ao acústico matinal
Manhã de pássaros . . .

Autor: Renato Fernandes.

Esses São Meus . . .

Esses são meus . . .
Momentos os quais me entorpece e ludibria , inusitadas memórias , flagelo e força que sustenta a gravidade do tempo .
O que já não importa os riscos nem o náufrago em um mar raso , nadar pode ser o impulso da persistência em viver .
Parâmetros obrigatório das aquisições , parte de uma existência , minha existência ou um possível desequilíbrio para uma correção ou frustração .
Instantes em que nutrir sentimentos ao espaço vazio é possível um caminho surgir ou um enorme buraco no espaço tempo abrir .
Nada de plágio de vidas vistas ou pedido qualquer de sos , sucumbir ao fértil pensamento pode ser sarcástico a si mesmo .
Esses são meus  . . .
E eu não , não me esqueço de nada .

Autor:  Renato Fernandes.

A História do Amanhã

A história do amanhã .
Jornada de uma ou mais vidas de outrora agora , razão pela qual uma procura na tal biblioteca perdida .
Um furacão de pensamentos que espalha palavras como folhas de outono , um mapa de coordenadas que nos leva para futuros reencontros e tristes desencontros .
Um escrito de sonhos , fantasias , manias e menções , conjugação por mérito vívido .
Uma voraz reação da evolução que eterniza para enfatizar a paixão estagnada e dar lugar ao tão procurado amor .
Uma sensação , um resumo de trechos encriptado para que alguém desvende e venha nutrir se para um novo momento .
Dependemos deste presente , desta homologação , um sentimento único ou recíproco para tornar-se um só . . .

Autor: Renato Fernandes .

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Como Posso ir ...

Como Posso ?

Eu não aguento o que era para 
ser aguentado.
Eu não suporto o que era para 
ser suportado .
Mas eu ainda vivo !
        Autor: RFS
(Música de Taiguara - viajem .)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Prólogo

Prólogo .
No rastro de um perfume aroma outrora em aurora esquecido .
Quimera sensação do templo que há em mim e em mim emerge , fulguras de um tempo em verdades de que hoje sonho . . .
Forja ardente que não cessa no inconsciente tão pouco descente por falta do que o momento pede .
Um pouco , somente um pouco , para que o aroma seja eminente no painel afrente e torne-se vivo para meus afluentes .
Afluentes em fluentes ediomas e culturas , Plácido torpe em abrangente estado de mutação .
O que começa não tem fim e o fim é somente o começo para o incoerente consciente na fantasia social .
Término de um pensar , começo de uma ação desbravadora onde o tempo e somente o que somente é ...
                Autor : Renato Fernandes.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Ela estava lá

Ela estava lá ...
Tao linda caminhava em minha direção , o tempo era incomum e tão real ao irreal momento .
Ela vestia um rosa que combinava com sua pele branca e macia e nesse estante eu emergia e satisfação desejo e tentação .
Ela dirigia se a mim numa rua não muito movimentada de calçadas claras e deixava seu mundo seleto e me abraçava ....
Ela estava lá seu cheiro , suas vestes tudo tão real que em meus poros se plantava tais sensações e eu era presenteado com tudo que sempre amei e esperei .
Ela estava tão linda naquele rosa que as flores a invejava e seu brilho era tanto que o próprio sol não entendia tal brilho na terra que nele resplandecia ...
Ela me estava ali e me abraçava , tão meiga e tão forte que eu não entendia porém não havia perguntas que eu quisera que fossem respondidas .
Ela estava , e era as estações do ano e toda perfeição humana , ela me arrepiava com as ondas . . . Sim as ondas ,  aquelas que envolvem num abraço tão bom que as lágrimas refrescam a face do calor que emerge   pois do amor eclode .
Ela estava lá  , mais o mundo era meu sonho criando meus desejos em um momento sem tempo ou espaço e era somente ela e eu em que acordar doeu ...
Ela vestia rosa , ela estava lá !
Seu cheiro ainda está em mim . . .

Autor : Renato Fernandes

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Uma Verdade

Uma verdade .
Nada além do que se é realmente ter sido forjado a existência real a nossa frente .
Em que a hipocrisia moderna reflete a inércia moderada na ilusão de liberdade infecunda e sem real razão .
Apócrifos de um lema não escrito , de um mosaico espelhado no prisma dos olhos em que nada e tudo quando se vê por si só. 
Uma liberdade que aqui está e corre entre as veias e deságua por simplicidade , um arbítrio ato real de viver .
Terno sentimento quando se realmente descobre e não se encobre impondo medo no que é tão simples e verídico , tão claro ! 
   " Siga seu próprio caminho para ser feliz de verdade ! ” 
       
Autor : Renato Fernandes.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Empirismo da Vida

Empirismo da Vida .
Vasta estrada percorrida ou a percorrer , versos escritos e apagados e poemas esquecidos .
Vulnerabilidade de ociosidade as margens de uma estrada de tijolos amarelos , pot - porri  da imaginação .
Construção amena na lentidão do amigo tempo , que nos leva sem retorno no contorno da esfera em que a vida é bela ou estigmática .
Como um Rambam nos  dias atuais ou um William Shakespeare do outrora agora , diferentes pensadores motivados na coerente essência . 
Ser , emergir , criticar porém não influir é um cinema mudo é o infortúnio da eclosão humana fora da matéria , seria então hipocrisia .
Compatibilidade versos ociosidade na sociedade é o Armagedom no intelecto , uma fenda no tempo para loucura moderada .
Na surriada idéia deste contexto um eixo de raciocínio , de loucura , de sentimentos abruptos a razão e a perspectiva de sempre seguir , mesmo como hamster na roda do destino , ou não . . .
           Autor : Renato Fernandes .



domingo, 2 de dezembro de 2018

Solitário Espírito

Solitário Espírito .
Sentenciado a lembranças , vivendo o presente na fabricação constante de anceios irreversíveis .
Vagando por dimensões e vivendo materializações inertes , em flertes senas , projetos arquitetônicos do insubstituível sendo substituído .
De um universo único , de realidades pobre na riqueza de sentimentos esperanças que o recoloca sempre na busca insana , pois amar é insano a matéria de algumas dimensões .
Solitário Espírito , que vaga não arrastando correntes mas sim um crescimento entre espinhos e regado por o sal da face .
Que adorna lembranças reintegrandose  no presente atracando no cais resiliente , na esfera existente .
Amadurecido por vidas , vindas e idas porém aprendendo perdendo e ganhando o inexplicável , nada parecido nem espelhado somente outorgado .
          Autor:. Renato Fernandes.