Visão ...
Me vi tão longe que perto de mim estava somente minha sombra .
Minha face eu não via ; mas quem vê a própria face sem algo para refletir ?
Caminhei sobre a ponte que criei , abaixo nada além de nuvens brancas há montanhas afrente e tenho que saltar .
Me vi neste salto , o vento no rosto e entre meu corpo e caio entre a grama meus joelhos afundam no verde eu levanto olho adiante e sigo . As nuvens atrás começam a se dissipar , uma lua e atrás das montanhas a frente raios de sol .
Me vi em altitude respirando um ar que nunca havia experimentado era frio , era bom e uma cabana surge adiante tem janelas de vidro grande e uma varanda limpa com uma cadeira confortável.
Me vi ali com o vento soprando e meus olhos cheio de natureza ....
Ouço algo é tudo tão rápido e uma cortina abre no céu delírios de uma visão .
Me vi a sonhar que escrevia com os dedos , que escrevia em palavras que todo mundo as lia , faltou tinta ...
Tinta para tantas letras , visão que passa , tal como vi .
Me vi tão longe que perto era realmente o inverso do universo , meu universo criação minha por meus desejos meu reino .
Me vi no verbo de tudo , vou voltar ou vou silenciar ? Mas já estou no silêncio , alguém me chama vou atender devo voltar ...
Voltar a me ver atendendo meus sonhos que o presente nega por outrora , esse presente não é meu pois tenho sem reflexo me visto agora .
Autor : Renato Fernandes.
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